Você já ouviu falar sobre o PIX? Este dispositivo, se assim podemos dizer, surgiu em meio a demanda de diminuição da circulação de pessoas durante o período de isolamento social, fruto da pandemia do novo coronavírus.

Durante este momento tão delicado, as transações financeiras e pagamentos efetuados digitalmente ganharam extrema popularidade. Com isso, uma série de novos sistemas e serviços puderam ser desenvolvidos.

É nesse contexto que surge o PIX, um tecnológico sistema de pagamentos. O dispositivo é totalmente digital, apresentando disponibilidade 24 horas por dia, durante os sete dias da semana.

Além disso, trata-se de um sistema compatível com transferências interbancárias e compensação praticamente instantâneas. Também é importante salientar que o PIX foi desenvolvido pelo Banco Central (BCB).

Como o PIX vai funcionar no Brasil

Apesar de suas inúmeras vantagens, devemos saber que o PIX não atenderá a todas as instituições financeiras, sendo disponibilizado apenas para bancos com mais de 500 mil clientes cadastrados.

Além disso, todos que desejarem contar com os serviços do PIX terão prazo máximo até 16 de novembro para adotar a tecnologia. Inclusive, é nesta data que o sistema começará a funcionar de maneira efetiva em território nacional.

Quais são as principais vantagens deste sistema?

Como citado previamente, uma das principais vantagens do sistema é a sua compatibilidade e disponibilidade extremamente amplas. Ainda, com a efetivação do serviço no Brasil, o esperado é que a velocidade em que transferências ou pagamentos são feitos e recebidos seja otimizada, podendo o PIX atuar como substituto para pagamentos como o TED e DOC, que de maneira geral demoram mais para serem compensados.

Cibersegurança no Brasil

Outro ponto de destaque e que certamente merece espaço neste artigo é a cibersegurança. Mesmo ajudando os clientes e empresas, as novas tecnologias tornam o meio cibernético mais vulnerável. Isso fica ainda mais evidente uma vez que, por conta da pandemia, ocorreu uma elevada digitalização das atividades do dia a dia, acarretando consequentemente em um maior número de golpes cibernéticos.

Entretanto, o PIX promete alterar este cenário. Isso se deve principalmente a agilidade, a segurança contra fraudes e a proteção de dados que o dispositivo promete. Entretanto, é necessário sempre estar atento, tomando todas as medidas cautelares possíveis. O ideal é que haja adequação das normas de segurança por parte das empresas, além de ser necessário levar em consideração um outro ponto que talvez a tecnologia ainda não consiga resolver, que é o fator humano.

Uma solução viável é sempre buscar garantir que as funcionalidades do dispositivo atendam aos requisitos de segurança definidos pelo Banco Central do Brasil, que são:

 

  1. criptografia;
  2. autenticação;
  3. os processos de assinatura digital e de gestão dos certificados digitais utilizados no novo sistema;
  4. conformidade com as normas presentes na recém-chegada Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD).

 

A chegada do PIX é um momento de evolução mas também de muita cautela. Trata-se de um período onde empresas de cibersegurança certamente poderão se destacar e onde todas as instituições financeiras necessitam de reforço em sua infraestrutura e gerenciamento do ambiente de TI com soluções e equipes especializadas.

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