Atualmente, mais do que nunca, é fundamental se atentar à segurança dos dados de sua empresa. Isso vale tanto para informações relacionadas ao seu negócio como aos seus clientes. O grande motivo para isso é a crescente nos casos de vazamento de dados nos últimos tempos. Felizmente, nesse contexto, é possível observar como funciona a LGPD na prática.
Ela chega com o principal intuito de garantir a liberdade e a privacidade de consumidores e cidadãos. Em um artigo passado de nosso blog já citamos que ela foi desenvolvida em meados de 2018, exigindo que empresas e órgãos públicos troquem a forma de como coletam, armazenam e usam os dados das pessoas. Hoje iremos um pouco mais afundo, destacando como funciona a LGPD na prática.
A LGPD na prática
Quando pensamos no conceito da Lei Geral de Proteção de Dados, é possível imaginar que ela terá impactos consideráveis nas áreas jurídica, administrativa e de segurança da informação das companhias. Mas será que na prática é isso mesmo que acontece?
Bom, é importante frisar que a mudança mais importante em todo esse processo de transição se refere à exigência do consentimento expresso dos clientes para a utilização das informações. Logo, as companhias precisarão deixar explícita qual é a finalidade do uso dos dados.
Entretanto, para alguns empreendimentos, se adequar a todas as questões previstas na LGPD pode não ser uma tarefa fácil. Esse talvez seja o principal motivo para as companhias levarem tanto tempo desde a criação da lei até a sua implementação para se planejar.
Todavia, existem aquelas que já nasceram digitais. Desse modo, podem ser consideradas mais avançadas nesse quesito, pois apareceram em uma época em que o nível de conscientização sobre a sensibilidade de dados é naturalmente mais elevado. Mesmo assim, é fundamental que elas se empenhem em operar análises para encontrar pontos de irregularidade e risco relacionados aos dados.
Infelizmente, não estamos verificando nem mesmo a metade das empresas do Brasil efetuarem os investimentos e mudanças internas para isso. Desse modo, a maioria delas necessita passar por uma complexa ação de auditoria e replanejamento para analisar todos os processos que envolvem a coleta e armazenamento de dados pessoais.
Também é altamente indicado que a empresa efetue um mapeamento e documentação dos dados que já constam em seu sistema, categorizando todas essas informações. É interessante averiguar se estão arquivados de maneira segura e se foram recolhidos mediante consentimento, além de destacar a sua finalidade.
Atenção com os funcionários
Todos os funcionários que têm contato com as informações devem assegurar total sigilo delas, seguindo boas práticas de segurança da informação. Também é válido estipular procedimentos, normas de segurança e diminuir riscos no tratamento de dados pessoais.
Por fim, é essencial que a empresa esclareça para seus clientes como seus dados serão utilizados e protegidos. É necessário estabelecer uma política de segurança, com processos para garantir a segurança da informação na companhia.